terça-feira, 26 de julho de 2011

A Prova

Era dia de prova para todos os alunos do colegial.
Todos os alunos da Turma A42S pareciam assustados com a prova de Matemática que seria aplicada nos dois últimos tempos.
Durante as outras aulas, tudo correu bem para todos os alunos, exceto talvez Anna, que parecia ter pensado em algo durante todas as primeiras aulas...
Durante o intervalo que antecedia a tal prova Anna não foi vista.
Ao soar o primeiro sino para os alunos voltarem às salas, Anna saiu do banheiro um pouco nervosa... Ela caminhou lentamente até a sala, como se não desejasse ter de ir, sentou-se onde habitualmente se sentava todos os dias, quando o viu entrar:
Era seu professor favorito, o de Matemática.
Era bonito e bem apessoado. Tinha uma aparência jovem, muito embora todos soubessem que ele já passara dos 30.
Ora, para um professor tão bonito, ter 30 anos e não ser casado era o cúmulo para algumas alunas. Anna sempre vira nisso uma oportunidade, afinal ela gostava dele...
Ele colocou um envelope meio amarelado sobre a mesa e recostou-se nela... Então ele começou:
- Bom dia, jovens!
Os alunos responderam com um “Bom dia” um tanto abafado e ele brincou:
- Ora, o que há?! Todos aqui não são apaixonados pelos números?! Eu os amo...
Então uma jovem ruiva, de olhos claros, retribuiu a brincadeira dizendo:
- Ah! Então é por isso que o senhor nunca se casou!
Todos riram menos Anna. Ela parecia muito nervosa para rir...
Ela olhou o professor e olhou para a mesa.
Ele lhe lançou um olhar e começou:
- Bom, pessoal, como vocês já sabem muitos alunos foram pegos colando nas ultimas provas e, por isso, a direção achou viável uma mudança nos lugares!
E ele continuou...
-Quero que todas as meninas cujos números de chamada sejam ímpares sentem-se nas duas fileiras da direita, e os meninos no mesmo caso também, intercalando-se entre menino e menina.
E lançou um olhar a Anna, que nem se mexeu.
O restante faça o mesmo, deixando a fileira do meio vazia.
Todos se moveram rapidamente e logo todos estavam sentados em lugares completamente diferentes dos antigos.
O professor olhou para cima e, segurando uma égua que usava para dar exemplos na lousa, ele disse:
- Ainda temos algum tempo antes da prova, por isso quero examinar as mãos de cada um.
Ele começou pelas fileiras da esquerda, onde Anna estava sentada.
Ela ficou gelada, como se achasse que ele sabia de algo...
Ele passou pelas primeiras pessoas e não notou nada, então Anna se levantou e disse:
- Posso ir ao banheiro?
Eles se entreolharam e ele respondeu seriamente:
- Mas é claro! Depois que você me mostrar as suas mãos, obviamente.
Ela insistiu:
- Eu estou apertada. Por favor...
E ele disse, com a voz alterada:
- As mãos!
Ela levantou a mão direita bem de vagar e ele a segurou no braço e levantou a manga da blusa que usava.
Eles se entreolharam novamente e ele, aparentemente, não querendo causar tumulto disse:
- Pode ir.
Ela saiu apressadamente, mas ele foi atrás.
Enquanto ela se dirigia ao caminho do banheiro, ele disse:
- Anna!
Ela parou, como se estivesse petrificada, e disse:
- S-sim?
Ele se aproximou dela depressa e disse:
- O que significa tudo isso? Você não me parece uma aluna que não estuda... Por que a cola?!
Ela não respondeu, então ele disse:
- Eu sinto muito, mas vou precisar comunicar a direção e aos seus pais.
Ela sabia que devido aos acontecimentos recentes, se fosse apanhada colando seria expulsa do colégio, pois no começo do período de provas, todos os alunos tiveram de assinar a um termo de responsabilidade, ou em outras palavras, um código de honra. Então ela disse:
- Professor, por favor... Não faz isso!
Ele olhou para ela e percebeu que estava com medo, então ele disse:
- Você tem outra opção. Eu não vou chamar seus pais e nem comunicar a direção, se você aceitar.
Ela não pensou duas vezes e disse:
- Está bem!
Ela provavelmente pensou que passaria algum tempo na sala escrevendo “Não devo colar nas provas”, como já havia acontecido com outros alunos antes da escola promover essa medida drástica.
E ele respondeu:
- Mas você terá de fazer tudo o que eu mandar. Ou eu farei o que devia estar fazendo agora.
Ela sentiu um frio percorrer a espinha, mas respondeu:
- Sim senhor.
Então ele disse:
- Agora vá ao banheiro e limpe tudo isso. Eu deixarei você fazer a prova.
Ela foi mais do que de pressa. Lavou as mãos, e os braços, e voltou correndo para a sala, onde a prova já havia começado.
Ela se sentou no lugar designado pelo professor e viu que não sabia absolutamente nada daquilo.
Além de ser pega colando, ia tirar um Zero. Que ótimo para ela, não acham!?
Passados os dois tempos do exame, o professor levantou e disse:
- Está bem, acabou. Sei que não queriam ter de parar, mas por hoje é só!
Todos os alunos riram, exceto Anna.
Ela olhou a prova em branco, assinou seu nome e preparou as coisas para sair.
O professor viu aquilo, segurou a régua de madeira de 60cm com força e disse:
- Bom pessoal, vocês já podem sair. Tenham um ótimo final de semana!
Todos se levantaram apressadamente e começaram a se dirigir a porta, quando a voz, antes calma e gentil do professor, soou forte e firme:
- TODOS, menos você Anna.
Alguns alunos que notaram aquilo olharam para Anna, mas logo saíram.
Depois de algum tempo, todos haviam saído, e apenas lá estavam Anna, o professor e o Diretor da escola, que agora se despedia do professor.
O professor, então, disse:
- Eu vou conversar com essa aluna e já vamos embora. Eu apago as luzes!
O diretor assentiu com a cabeça e saiu.
Então o professor trancou a porta da sala e colocou a chave no bolso.
Anna agora estava sentada numa cadeira próxima a porta, com a cabeça baixa.
O professor se aproximou e disse, apontando a mão para o canto da sala que dava vista para fora:
- Que acha de me ajudar a colocar as mesas e as cadeiras naquele canto da sala?
Anna olhou para ele e se levantou. Eles começaram a colocar as cadeiras e mesas lá, mas ele segurou uma cadeira e separou das outras.
Todas as cadeiras e mesas estavam agora no canto da sala, exceto aquela cadeira que ele colocara bem no meio da sala.
Terminado isso, Anna tomou coragem e disse:
- Senhor, quando a minha detenção irá terminar?
Olhando para o nada, o professor disse:
- Quando você tiver aprendido que colar, além de desonesto, é uma péssima idéia na minha aula.
Ela olhou para a sala vazia, e aquela cadeira no meio. Não sabia o significava, mas abaixou a cabeça.
Então ele disse, com a voz firme:
- Quero que você se ajoelhe naquela cadeira.
Ela olhou para ele, assustada, e disse:
- Não. Por quê?
Ele olhou impaciente e disse:
- Tudo bem, então. Amanhã mesmo quero seus pais aqui.
Ela olhou como quem reconsiderava, e disse:
- Não, senhor... Tudo bem.
Ela caminhou até a cadeira, e se ajoelhou lá. Sem saber o motivo, ela achou que seria melhor não falar demais...
 E, lançando-lhe um olhar ela viu quando ele começou a tirar um cinto preto, parecia de couro, da calça.
Imediatamente ela tentou se levantar, mas ele a segurou pelo braço e disse:
- Eu não faria isso se fosse você, Anna.
Ela tentou manter a calma... Mas não conseguia.
Então ele disse alto e forte:
- Quero que você levante seu vestido!
Ela não fez. Então ele acertou uma cintada com força sobre as coxas dela, e ela gritou:
AI!!
Então ele disse:
- AGORA!
Ela levantou o vestido, de forma que a pequena marca da cintada apareceu aos poucos em sua coxa branca. Ela continuou levantando, até que seu bumbum estava totalmente de fora e já se via sua calcinha rosa que cobria metade de suas nádegas.
Ela estava envergonhada e disse:
- O que o senhor vai fazer?
Ele deu um sorriso maldoso e disse:
- Você ainda não percebeu? Eu vou fazer o que seus pais deviam ter feito há muito tempo!
Ela abaixou a cabeça e disse baixinho:
- Não, por favor...
Então ele disse, rispidamente:
- Não!? Você entra na minha sala de aula, tenta colar na minha prova, eu te dou a chance de não ser expulsa e você ainda fiz “Não, por favor,”?!
E, dizendo isso, ele bateu com mais força ainda
SLAAAAP!
Ela soltou um grito forte, e ele advertiu:
- Quanto mais alto você gritar, mais forte eu vou bater!
E ele continuou:
- Você tem noção do que você acabou de fazer? Tem noção do que é tudo isso? Seus pais trabalham para te pagar uma escola como essa, e você joga tudo fora COLANDO EM PROVAS!
SLAAAAP! SLAAAP! SLAAAP!
Foram três cintadas seguidas, e muito fortes.
Anna tentou não gritar e não chorar, mas um pequeno grito abafado saiu sem que ela pudesse controlar.
Então ele começou a bater constantemente!
SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP!
Ela não conseguia mais segurar a vontade de gritar, então disse:
- Pára, por favor... Tá doendo muito. Chegaaa!
Mas ele parecia nem ouvir, e continuou
SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP!
Ela se levantou e tentou correr, pois não sabia que a porta estava tranca.
Ele então gritou:
Se você não vier aqui agora, vai ser muito pior!
Ela disse:
- Não professor, por favor... Já chega. Eu aprendi, nunca mais vou colar, mas pára, por favor... Isso dói muito!
Ele então foi ao encontro dela, e antes que ela pudesse sair do canto em que se encontrava, se a segurou com força no braço e com o cinto dobrado, começou a bater nas pernas dela, com muita força, enquanto ela gritava:
- Pára, por favor! Tá doendo, tá doendo! Chegaaa!
SLAP! SLAP! SLAP! SLAP! SLAP! SLAP! SLAP! SLAP! SLAP! SLAP! SLAP! SLAP!
Mas ele continuou, e disse:
Você vai me obedecer?!  Vai ficar aonde eu mandar?!
SLAP! SLAP! SLAP! SLAP! SLAP!
E ela respondeu gritando e chorando:
- Vou! Eu vou... Mas pára, por favor.
Ele a puxou pelo braço e mandou que voltasse a cadeira.
Ela se ajoelhou, chorando muito, e já com marcas bem vermelhas nas coxas e no bumbum.
Ele levantou seu vestido, e mandou que ela segurasse.
Antes que ela pudesse dizer algo, ele começou novamente:
SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP!
Ele parou, olhou para ela e disse:
- Levante-se!
Ela levantou, alisando o bumbum, que aonde podia se ver, estava bem vermelho... Ela não conseguia parar de chorar, então ele disse:
- Vamos.
E, segurando na mão dela, ele a levou até perto da mesa dele e disse:
- Pode abaixar sua calcinha e se apoiar na mesa.
E segurou o cinto com força, e ela sabia que não ia poder sair dali a não ser pela porta, pois eles estavam no quinto andar do prédio, então ela obedeceu.
Ele pegou então aquela régua de madeira de 60cm e disse:
- Nossa prova, Anna, valia 20 pontos.
Isso significa que você vai levar 20 reguadas com essa régua.
Então ela disse:
- Não, por favor... Isso vai doer muito.
E ele disse:
- Não teria sentido se não doesse.
Ele segurou a régua com firmeza e disse:
- Para cada reguada que eu der você vai contar e repetir: “Vou ser uma boa menina e nunca mais vou colar”!
- E se você não contar, ou não repetir, eu recomeço do 1. Entendeu?!
Ela assentiu com a cabeça, chorando e soluçando.
E ele começou:
PAAAFT!
- Um! Eu vou ser uma boa menina e nunca mais vou colar!
PAAAFT!
- DOOOIS, ela gritou, Eu vou ser uma boa menina e nunca mais vou colar!
PAAAFT!
- Três (...). Eu vou... Eu vou ser uma boa menina e nunca mais vou colar!
Ela ajoelhou no chão, e ele gritou:
- LEVANTA, ou eu começo do 1!
Ela se levantou com dificuldade, e ele continuou:
PAAAFT!
- QUAAATRO! Eu vou ser uma boa menina e nunca mais vou colar!
PAAAFT!
- Cinco, ela disse, quase sem voz... Eu vou ser uma boa menina e nunca mais vou colar!
PAAAFT! PAAAFT! PAAAFT!
- Seis, Sete, Oito! Ela disse rapidamente. Eu vou ser uma boa menina e nunca mais vou colar!
PAAAFT! PAAAFT!
- Nove, Dez! Eu vou ser uma boa menina e nunca mais vou colar!
Então ele soltou a régua em cima da mesa, segurou a mão dela e disse:
- Anna, você é uma menina brilhante, uma aluna excelente e eu não sei o que te levou a fazer isso. Seja o que tenha acontecido, tenho certeza de que você vai pensar muito antes de fazer de novo.
Então ele pegou a régua e ela tremeu.
Ele mirou bem no meio e aplicou uma com tanta força que Anna foi para frente, empurrando a mesa junto.
- ONZEEEEEEEE, ela gritou descontroladamente ao mesmo tempo em que caiu no chão, e repetiu: Eu vou ser uma boa menina e não vou colar nunca mais!
Ele se abaixou, vendo ela ali e disse:
- Eu sei que não vai...
Pegou suas mãos e ajudou a levantar.
 Então ele disse:
- Pode se vestir, Anna.
Ela levantou a calcinha com cuidado, abaixou o vestido com mais cuidado ainda e enxugou as lágrimas que não paravam de cair.
Ele se aproximou um pouco desajeitado, porem severo e disse:
- Espero que não esteja com raiva de mim, porque eu gosto muito de você.
Ela fez que não com a cabeça e ele sorriu, dizendo:
- Que tal irmos tomar um sorvete?
Ela deu um pequeno sorriso assentindo ao convite e eles saíram... Já com a porta aberta, ela foi saindo e ele deu uma palmada bem ajeitada do lado direito, que a fez soltar um pequeno grito.
Ele riu...

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