terça-feira, 26 de julho de 2011

A Prova

Era dia de prova para todos os alunos do colegial.
Todos os alunos da Turma A42S pareciam assustados com a prova de Matemática que seria aplicada nos dois últimos tempos.
Durante as outras aulas, tudo correu bem para todos os alunos, exceto talvez Anna, que parecia ter pensado em algo durante todas as primeiras aulas...
Durante o intervalo que antecedia a tal prova Anna não foi vista.
Ao soar o primeiro sino para os alunos voltarem às salas, Anna saiu do banheiro um pouco nervosa... Ela caminhou lentamente até a sala, como se não desejasse ter de ir, sentou-se onde habitualmente se sentava todos os dias, quando o viu entrar:
Era seu professor favorito, o de Matemática.
Era bonito e bem apessoado. Tinha uma aparência jovem, muito embora todos soubessem que ele já passara dos 30.
Ora, para um professor tão bonito, ter 30 anos e não ser casado era o cúmulo para algumas alunas. Anna sempre vira nisso uma oportunidade, afinal ela gostava dele...
Ele colocou um envelope meio amarelado sobre a mesa e recostou-se nela... Então ele começou:
- Bom dia, jovens!
Os alunos responderam com um “Bom dia” um tanto abafado e ele brincou:
- Ora, o que há?! Todos aqui não são apaixonados pelos números?! Eu os amo...
Então uma jovem ruiva, de olhos claros, retribuiu a brincadeira dizendo:
- Ah! Então é por isso que o senhor nunca se casou!
Todos riram menos Anna. Ela parecia muito nervosa para rir...
Ela olhou o professor e olhou para a mesa.
Ele lhe lançou um olhar e começou:
- Bom, pessoal, como vocês já sabem muitos alunos foram pegos colando nas ultimas provas e, por isso, a direção achou viável uma mudança nos lugares!
E ele continuou...
-Quero que todas as meninas cujos números de chamada sejam ímpares sentem-se nas duas fileiras da direita, e os meninos no mesmo caso também, intercalando-se entre menino e menina.
E lançou um olhar a Anna, que nem se mexeu.
O restante faça o mesmo, deixando a fileira do meio vazia.
Todos se moveram rapidamente e logo todos estavam sentados em lugares completamente diferentes dos antigos.
O professor olhou para cima e, segurando uma égua que usava para dar exemplos na lousa, ele disse:
- Ainda temos algum tempo antes da prova, por isso quero examinar as mãos de cada um.
Ele começou pelas fileiras da esquerda, onde Anna estava sentada.
Ela ficou gelada, como se achasse que ele sabia de algo...
Ele passou pelas primeiras pessoas e não notou nada, então Anna se levantou e disse:
- Posso ir ao banheiro?
Eles se entreolharam e ele respondeu seriamente:
- Mas é claro! Depois que você me mostrar as suas mãos, obviamente.
Ela insistiu:
- Eu estou apertada. Por favor...
E ele disse, com a voz alterada:
- As mãos!
Ela levantou a mão direita bem de vagar e ele a segurou no braço e levantou a manga da blusa que usava.
Eles se entreolharam novamente e ele, aparentemente, não querendo causar tumulto disse:
- Pode ir.
Ela saiu apressadamente, mas ele foi atrás.
Enquanto ela se dirigia ao caminho do banheiro, ele disse:
- Anna!
Ela parou, como se estivesse petrificada, e disse:
- S-sim?
Ele se aproximou dela depressa e disse:
- O que significa tudo isso? Você não me parece uma aluna que não estuda... Por que a cola?!
Ela não respondeu, então ele disse:
- Eu sinto muito, mas vou precisar comunicar a direção e aos seus pais.
Ela sabia que devido aos acontecimentos recentes, se fosse apanhada colando seria expulsa do colégio, pois no começo do período de provas, todos os alunos tiveram de assinar a um termo de responsabilidade, ou em outras palavras, um código de honra. Então ela disse:
- Professor, por favor... Não faz isso!
Ele olhou para ela e percebeu que estava com medo, então ele disse:
- Você tem outra opção. Eu não vou chamar seus pais e nem comunicar a direção, se você aceitar.
Ela não pensou duas vezes e disse:
- Está bem!
Ela provavelmente pensou que passaria algum tempo na sala escrevendo “Não devo colar nas provas”, como já havia acontecido com outros alunos antes da escola promover essa medida drástica.
E ele respondeu:
- Mas você terá de fazer tudo o que eu mandar. Ou eu farei o que devia estar fazendo agora.
Ela sentiu um frio percorrer a espinha, mas respondeu:
- Sim senhor.
Então ele disse:
- Agora vá ao banheiro e limpe tudo isso. Eu deixarei você fazer a prova.
Ela foi mais do que de pressa. Lavou as mãos, e os braços, e voltou correndo para a sala, onde a prova já havia começado.
Ela se sentou no lugar designado pelo professor e viu que não sabia absolutamente nada daquilo.
Além de ser pega colando, ia tirar um Zero. Que ótimo para ela, não acham!?
Passados os dois tempos do exame, o professor levantou e disse:
- Está bem, acabou. Sei que não queriam ter de parar, mas por hoje é só!
Todos os alunos riram, exceto Anna.
Ela olhou a prova em branco, assinou seu nome e preparou as coisas para sair.
O professor viu aquilo, segurou a régua de madeira de 60cm com força e disse:
- Bom pessoal, vocês já podem sair. Tenham um ótimo final de semana!
Todos se levantaram apressadamente e começaram a se dirigir a porta, quando a voz, antes calma e gentil do professor, soou forte e firme:
- TODOS, menos você Anna.
Alguns alunos que notaram aquilo olharam para Anna, mas logo saíram.
Depois de algum tempo, todos haviam saído, e apenas lá estavam Anna, o professor e o Diretor da escola, que agora se despedia do professor.
O professor, então, disse:
- Eu vou conversar com essa aluna e já vamos embora. Eu apago as luzes!
O diretor assentiu com a cabeça e saiu.
Então o professor trancou a porta da sala e colocou a chave no bolso.
Anna agora estava sentada numa cadeira próxima a porta, com a cabeça baixa.
O professor se aproximou e disse, apontando a mão para o canto da sala que dava vista para fora:
- Que acha de me ajudar a colocar as mesas e as cadeiras naquele canto da sala?
Anna olhou para ele e se levantou. Eles começaram a colocar as cadeiras e mesas lá, mas ele segurou uma cadeira e separou das outras.
Todas as cadeiras e mesas estavam agora no canto da sala, exceto aquela cadeira que ele colocara bem no meio da sala.
Terminado isso, Anna tomou coragem e disse:
- Senhor, quando a minha detenção irá terminar?
Olhando para o nada, o professor disse:
- Quando você tiver aprendido que colar, além de desonesto, é uma péssima idéia na minha aula.
Ela olhou para a sala vazia, e aquela cadeira no meio. Não sabia o significava, mas abaixou a cabeça.
Então ele disse, com a voz firme:
- Quero que você se ajoelhe naquela cadeira.
Ela olhou para ele, assustada, e disse:
- Não. Por quê?
Ele olhou impaciente e disse:
- Tudo bem, então. Amanhã mesmo quero seus pais aqui.
Ela olhou como quem reconsiderava, e disse:
- Não, senhor... Tudo bem.
Ela caminhou até a cadeira, e se ajoelhou lá. Sem saber o motivo, ela achou que seria melhor não falar demais...
 E, lançando-lhe um olhar ela viu quando ele começou a tirar um cinto preto, parecia de couro, da calça.
Imediatamente ela tentou se levantar, mas ele a segurou pelo braço e disse:
- Eu não faria isso se fosse você, Anna.
Ela tentou manter a calma... Mas não conseguia.
Então ele disse alto e forte:
- Quero que você levante seu vestido!
Ela não fez. Então ele acertou uma cintada com força sobre as coxas dela, e ela gritou:
AI!!
Então ele disse:
- AGORA!
Ela levantou o vestido, de forma que a pequena marca da cintada apareceu aos poucos em sua coxa branca. Ela continuou levantando, até que seu bumbum estava totalmente de fora e já se via sua calcinha rosa que cobria metade de suas nádegas.
Ela estava envergonhada e disse:
- O que o senhor vai fazer?
Ele deu um sorriso maldoso e disse:
- Você ainda não percebeu? Eu vou fazer o que seus pais deviam ter feito há muito tempo!
Ela abaixou a cabeça e disse baixinho:
- Não, por favor...
Então ele disse, rispidamente:
- Não!? Você entra na minha sala de aula, tenta colar na minha prova, eu te dou a chance de não ser expulsa e você ainda fiz “Não, por favor,”?!
E, dizendo isso, ele bateu com mais força ainda
SLAAAAP!
Ela soltou um grito forte, e ele advertiu:
- Quanto mais alto você gritar, mais forte eu vou bater!
E ele continuou:
- Você tem noção do que você acabou de fazer? Tem noção do que é tudo isso? Seus pais trabalham para te pagar uma escola como essa, e você joga tudo fora COLANDO EM PROVAS!
SLAAAAP! SLAAAP! SLAAAP!
Foram três cintadas seguidas, e muito fortes.
Anna tentou não gritar e não chorar, mas um pequeno grito abafado saiu sem que ela pudesse controlar.
Então ele começou a bater constantemente!
SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP!
Ela não conseguia mais segurar a vontade de gritar, então disse:
- Pára, por favor... Tá doendo muito. Chegaaa!
Mas ele parecia nem ouvir, e continuou
SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP!
Ela se levantou e tentou correr, pois não sabia que a porta estava tranca.
Ele então gritou:
Se você não vier aqui agora, vai ser muito pior!
Ela disse:
- Não professor, por favor... Já chega. Eu aprendi, nunca mais vou colar, mas pára, por favor... Isso dói muito!
Ele então foi ao encontro dela, e antes que ela pudesse sair do canto em que se encontrava, se a segurou com força no braço e com o cinto dobrado, começou a bater nas pernas dela, com muita força, enquanto ela gritava:
- Pára, por favor! Tá doendo, tá doendo! Chegaaa!
SLAP! SLAP! SLAP! SLAP! SLAP! SLAP! SLAP! SLAP! SLAP! SLAP! SLAP! SLAP!
Mas ele continuou, e disse:
Você vai me obedecer?!  Vai ficar aonde eu mandar?!
SLAP! SLAP! SLAP! SLAP! SLAP!
E ela respondeu gritando e chorando:
- Vou! Eu vou... Mas pára, por favor.
Ele a puxou pelo braço e mandou que voltasse a cadeira.
Ela se ajoelhou, chorando muito, e já com marcas bem vermelhas nas coxas e no bumbum.
Ele levantou seu vestido, e mandou que ela segurasse.
Antes que ela pudesse dizer algo, ele começou novamente:
SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP! SLAAP!
Ele parou, olhou para ela e disse:
- Levante-se!
Ela levantou, alisando o bumbum, que aonde podia se ver, estava bem vermelho... Ela não conseguia parar de chorar, então ele disse:
- Vamos.
E, segurando na mão dela, ele a levou até perto da mesa dele e disse:
- Pode abaixar sua calcinha e se apoiar na mesa.
E segurou o cinto com força, e ela sabia que não ia poder sair dali a não ser pela porta, pois eles estavam no quinto andar do prédio, então ela obedeceu.
Ele pegou então aquela régua de madeira de 60cm e disse:
- Nossa prova, Anna, valia 20 pontos.
Isso significa que você vai levar 20 reguadas com essa régua.
Então ela disse:
- Não, por favor... Isso vai doer muito.
E ele disse:
- Não teria sentido se não doesse.
Ele segurou a régua com firmeza e disse:
- Para cada reguada que eu der você vai contar e repetir: “Vou ser uma boa menina e nunca mais vou colar”!
- E se você não contar, ou não repetir, eu recomeço do 1. Entendeu?!
Ela assentiu com a cabeça, chorando e soluçando.
E ele começou:
PAAAFT!
- Um! Eu vou ser uma boa menina e nunca mais vou colar!
PAAAFT!
- DOOOIS, ela gritou, Eu vou ser uma boa menina e nunca mais vou colar!
PAAAFT!
- Três (...). Eu vou... Eu vou ser uma boa menina e nunca mais vou colar!
Ela ajoelhou no chão, e ele gritou:
- LEVANTA, ou eu começo do 1!
Ela se levantou com dificuldade, e ele continuou:
PAAAFT!
- QUAAATRO! Eu vou ser uma boa menina e nunca mais vou colar!
PAAAFT!
- Cinco, ela disse, quase sem voz... Eu vou ser uma boa menina e nunca mais vou colar!
PAAAFT! PAAAFT! PAAAFT!
- Seis, Sete, Oito! Ela disse rapidamente. Eu vou ser uma boa menina e nunca mais vou colar!
PAAAFT! PAAAFT!
- Nove, Dez! Eu vou ser uma boa menina e nunca mais vou colar!
Então ele soltou a régua em cima da mesa, segurou a mão dela e disse:
- Anna, você é uma menina brilhante, uma aluna excelente e eu não sei o que te levou a fazer isso. Seja o que tenha acontecido, tenho certeza de que você vai pensar muito antes de fazer de novo.
Então ele pegou a régua e ela tremeu.
Ele mirou bem no meio e aplicou uma com tanta força que Anna foi para frente, empurrando a mesa junto.
- ONZEEEEEEEE, ela gritou descontroladamente ao mesmo tempo em que caiu no chão, e repetiu: Eu vou ser uma boa menina e não vou colar nunca mais!
Ele se abaixou, vendo ela ali e disse:
- Eu sei que não vai...
Pegou suas mãos e ajudou a levantar.
 Então ele disse:
- Pode se vestir, Anna.
Ela levantou a calcinha com cuidado, abaixou o vestido com mais cuidado ainda e enxugou as lágrimas que não paravam de cair.
Ele se aproximou um pouco desajeitado, porem severo e disse:
- Espero que não esteja com raiva de mim, porque eu gosto muito de você.
Ela fez que não com a cabeça e ele sorriu, dizendo:
- Que tal irmos tomar um sorvete?
Ela deu um pequeno sorriso assentindo ao convite e eles saíram... Já com a porta aberta, ela foi saindo e ele deu uma palmada bem ajeitada do lado direito, que a fez soltar um pequeno grito.
Ele riu...

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A verdade [às vezes] dói

Eu nunca tive coragem de contar para ninguém sobre meu fetiche, por medo ou vergonha... tanto faz. Mas eu precisava conversar com alguém sobre isso, então comecei a pensar em possíveis pessoas com quem podia falar sobre isso e, dentre uma lista de quase 50 pessoas, escolhi apenas uma. Era um amigo de confiança, que era como um confidente pra mim... eu sabia que ele me ouviria, sem me criticar.
Seu nome é Gustavo. Ele era meu melhor amigo, e trocávamos confidências...
Eu liguei e perguntei se podíamos conversar e ele, como sempre, disse que sim.
Ele veio até minha casa e começamos a falar... eu pensava em voltar atrás e não falar nada, mas queria contar porque sabia que ele ia me entender.
Então eu disse:
Gustavo, você já gostou de algo REALMENTE diferente e teve vergonha de falar pra todo mundo?
E ele respondeu:
Algo como bolo de chocolate com catchup ou algo como transar com duas mulheres ao mesmo tempo?
Eu ri... e disse:
Algo como "apanhar".
Ele riu demais... eu fiquei vermelha, mas consegui dizer:
Pow...
Ele de repente ficou sério... me olhou e disse:
Eu te entendo... sei como é isso. Eu não gosto de apanhar, mas sei bem como você se sente.
Eu me senti aliviada, e ele disse: Por acaso é disso que você gosta e acha estranho?
Eu afirmei... então ele disse: Relaxa, é assim mesmo!
Eu contei a ele como eu pensava nisso e não conseguia me controlar... contei como me sentia com relação a mim mesma e perguntei se tinha alguma solução.
Ele, com cara de cinico, disse: Solução eu acho que não... mas você pode, simplesmente, praticar.
E eu disse: Como assim? 
Ele respondeu, rapidamente: Simples assim... você arruma alguém pra bater em você e satisfaz seu desejo. E ai? O que acha?
Eu pensei um pouco antes de falar que era absurdo e que jamais acharia alguém para fazer isto e, como se ele soubesse o que eu ia dizer, ele respondeu: Eu posso fazer isto pra você, mas não agora...
Eu fiquei gelada... mas feliz, porque sabia que ele havia me entendido.
Marcamos para o dia do meu aniversário, as 10h da manhã... era naquela mesma semana.
Quando chegou o dia, eu não tinha tanta certeza de que queria aquilo mas, mesmo assim, eu fui ao lugar aonde marcamos, aonde nos hospedariamos em um hotel por ali e eu levaria a tal surra. Eu fui mesmo por educação, pois sabia que talvez fosse "amarelar", mas precisava explicar meus motivos.
Nos encontramos em uma lanchonete na frente do Hotel em que nos hospedariamos e ele perguntou como eu estava... eu queria dizer que havia desistido, mas não tinha coragem.
Entramos no hotel, mas eu ainda pensava em falar pra ele que havia desistido. Mas estavamos ali, então não tinha problema em entrar. Fizemos o check-in e fomos para o quarto.
Já no quarto, ele começou a conversar, pra distrair um pouco... e perguntou como eu me sentia. Eu disse que não tava me sentindo muito a vontade, e ele entendeu. Então ele disse: Vai e toma uma banho... relaxa um pouco. Eu vou pegar algo para tomarmos...
Antes que eu dissesse qualquer coisa, ele ja havia saido.
Que remédio? Fui tomar banho...
Algum tempo depois, ele já havia voltado. Estava entrando...
Éramos intimos, quase como irmãos, e eu estava enrolada na toalha, me perguntando o que fazer...
Quando ele entrou no quarto, eu disse: Gustavo, olha... não vai dar. Me desculpa, mas acho que eu não to pronta.
Ele me olhou um tanto sério e disse: Não está pronta? Então por que veio?
Antes que eu respondesse, ele continuou: Sabe quanto eu paguei na diária do hotel? Eu aceitei te ajudar e agora você desiste? Não é uma coisa muito legal, não acha?
Eu fiquei sem graça, então ele disse: Não, Anna... dessa vez não.
Eu não tinha uma reação própria... estava enrolada na toalha e não sabia o que dizer.
Ele se aproximou de mim, segurou meu braço e disse: Viemos aqui pra isso, e vamos terminar!
Fazendo isto, ele me jogou sobre sua perna, sentado na cama, tirou minha toalha, me deixando totalmente nua, e disse: Sinto muito que seja a força, e não por prazer!
PLAFT! PLAFT!
Uma palmada bem forte de cada lado, o que me fez soltar dois pequenos gritos e dizer: Eu não quero mais, por favor...
Então ele disse: Calada!
PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT!
Mais um grito, e eu te bato com o cinto, ouviu?, ele perguntou, com um tom um tanto alterado.
Eu não pude responder... estava com vergonha.
PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT! PLAFT!
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Ele parou e disse: Espero que não esteja com raiva...
Bom, por algum motivo, eu não estava... eu tinha até gostado. Pelo menos enquanto achava que havia acabado.
Ele me levantou e disse: Fique na cama.
Eu não pensei em sentar... não sabia o que aconteceria.
Ele abriu a mochila, tirou um par de Havaianas novinho, abriu e disse: Você não se comportou muito bem, Anna... então vai apanhar de chinelo também.
Eu disse: Nem pensar... você não pode fazer isto!
Ele sorriu e disse: Eu posso...
Sentou na cama e disse: quero que você se levante e deite no meu colo. Não quero te pegar a força... venha!
Eu recusei e ele se levantou... me pegou pelo braço e disse: eu ia te dar apenas 30 chineladas. Mas como você é malcriada, vai levar 60.
Eu disse: não, por favor... 
Ele segurou minha perna, colocando a sua por cima, e disse: se você colocar a mão, eu dobro.
Não tive coragem de fazer...
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Ele passou a mão no meu bumbum e disse: hmm, tá quente...
Eu disse: por favor, para... tá doendo.
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Não me mande parar, Anna. Disse ele, dando uma forte chinelada SLAAAAAAP
Eu gritei.








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Ele parou, e eu fiquei chorando... 
Ele passou a mão no meu bumbum, como quem não queria que eu chorasse mais, e disse: Desculpa,  Anna. Eu precisei fazer isto...
Eu não podia falar, apenas chorar.
Ele me ajudou a levantar e disse: Não se preocupe... logo passa. Ele me sentou na cama, me ajudou a virar e pegou algo na mochila... senti algo gelado passando em todo o meu bumbum, mas me senti bem mais aliviada.
Ele ligou a tv, deitou do meu lado e eu dormi, acompanhada de suas carícias...

Para esquentar um pouco...

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Férias com meu Pai

Não havia muito tempo desde que nos viramos pela última vez. Talvez ele estivesse mudado, talvez não. Eu realmente não sabia...
E lá estava eu, sentada no banco do terminal rodoviário de Niterói, esperando que "alguém" chegasse para me buscar. Foi quando um homem, de mais ou menos uns 55 anos, se sentou ao meu lado. Ele usava uma roupa no estilo sport fino e era grisalho. Seus cabelos brancos quase cobriam os olhos azuis redondos, que eu já conhecia.
Num sorriso e, segurando a minha mala, ele disse: vamos?  E eu só pude sorrir.
Já nos dirigindo ao carro, ele perguntava muitas coisas sobre mim, o que eu havia feito nos últimos tempos e quais meus planos para o futuro, dali por diante. Realmente, eu não sabia o que responder... eu estava feliz em vê-lo, mas tinha uma sensação estranha em estar indo para a casa dele e encontrar a, então, esposa dele.
Como se percebesse o que eu sentia, ele disse: "não se preocupe, ela é legal."
Talvez eu tenha ficado mais aliviada.
Ao chegarmos em casa, tudo parecia como sempre foi: quase tudo estava no mesmo lugar.
Então uma senhora surgiu à porta e disse: então é você? E eu disse: acho que sim.
Ela sorriu e me abraçou. Senti que estava tudo certo...
Ela tinha dois filhos: Rodrigo, de 17 anos. E Giovanna de 15 (ora, Giovanna e eu tinhamos a mesma idade e completariamos 16 no mesmo mês o.o)
Todos eram mesmo muito legais... papai, Lilian (sua esposa) Giovanna e Rodrigo.
Giovanna era filha do meu pai, já Rodrigo era filho do outro casamento de Lilian. Mas era como um filho para meu pai.
Meus primeiros dias foram tranquilos... conheci lugares novos, andei de barca, passeamos pelo Rio de Janeiro e eu conheci lugares maravilhosos. Mas logo tudo cairia na rotina, pois eu passaria quase 1 mês lá.
Depois de algum tempo eu já não tinha mais o que fazer, então decidi passear... peguei algum dinheiro que eu  tinha guardado e sai... fui andar um pouco sozinha e conhecer algumas coisas que eu ainda não tinha visto. Aproveitei para ir visitar uma amiga que morava em SJM (um tanto longe...)
Quando voltei para casa, já quase 20h, todos pareciam muito preocupados. Lilian me olhava com aquela mesma cara de reprovação que minha mãe fazia quando eu estava REALMENTE ferrada. Mesmo em meio ao silencio, eu pude ouvir: "estavamos preocupados".
Então eu disse: "Ahm... me desculpe. Eu realmente sinto muito. Eu não sabia o telefone daqui."
E Lilian disse: "a principio você não devia ter saido, Anna." Senti como se eu fosse a pior pessoa do mundo.
E ela terminou: "seu pai está chateado."
De alguma forma esse "chateado" me fez sentir que eu estaria muito encrencada dali por diante.
Então Lilian disse: "melhor você ficar no quarto, até que ele volte. Vou ligar avisando que você chegou..."
Abaixei minha cabeça e fui para meu quarto. Um quarto muito bem arrumado que haviam preparado só para mim... tinha muitas coisas legais, inclusive com pc com internet.
Já pensando na super bronca que eu ia levar, fiquei tentando inventar desculpas, mas não conseguia pensar em nada. Talvez dizer a verdade, que eu estava entediada e gostaria de sair sozinha e quis visitar uma amiga... talvez desse certo. Mas eu sabia que estava errada...
Quase uma hora depois ouvi algo... um tipo de conversa, vindo de perto. Levantei com cuidado para que ninguém me visse e ouvi alguma coisa... meu pai e Lilian falavam.
E Lilian disse: "você sabe que eu não sou a favor disso, mas ela é tua filha e não minha."
Meu pai parecia não querer responder, mas disse: "eu também não gosto. Por favor, não deixe que ninguém suba e não interfira."
Ao dizer isto, ele se virou, como se viesse em direção as escadas.
Corri para o quarto e deitei na cama, como quem quase está dormindo.
Quando olhei para a porta, vi aquele homem que antes parecia bom e gentil e seus olhos azuis grandes e redondos me olhavam como quem não queria fazer algo. E ele entrou...
Antes que eu pudesse dizer algo, ele disse: "não quero ouvir"
Confesso que fiquei gelada naquela hora, mas ele não parecia nenhum monstro. Ele apertava as mãos enquanto falava comigo, quando finalmente disse: Anna, você tem noção de quão perigoso pode ser o Rio de Janeiro para alguém que não conhece a cidade? Sabe o que podia ter acontecido? Sabe aonde podia estar agora? - Eu não podia responder...
Então ele disse que não queria que acontecesse de novo e, mesmo eu tendo dito que não aconteria, ele disse, com um ar um tanto 'do mal': "eu sei que não"senti-me aliviada..."eu vou cuidar para que não aconteça de novo", completou.
Neste exato momento eu vestia uma bermuda bem larga, que inclusive era dele, e uma camiseta que comprara na rua... 
Ele sentou na cama e disse: "além de 'sinto muito' ou 'não vai acontecer de novo' tem mais alguma coisa que você queira dizer?" - Balancei a cabeça como uma resposta negativa, e ele disse: "está bem".
Ele segurou minhas mãos e disse: "acredite que eu NUNCA quis fazer isto, mas você deu motivos..." então ele sugeriu, ao puxar minhas mãos, que eu ficasse de pé. 
Eu me levantei, sem saber porquê, e disse: "fazer o que, pai?" e ele disse: "bater em você"
Eu gelei... minhas mãos ficaram geladas e eu não sabia o que dizer, então eu soltei: "o senhor não pode fazer isso" E ele disse: "não estou pedindo sua permissão, assim como você não me pediu para sair".
- Vamos tornar isso menos difícil, Anna - completou.
Eu não respondi...
Ele pediu que eu me deitasse na cama, mas eu não quis. Então ele me segurou com força e me pos no colo, dizendo: "se não vai por bem, vai a força"
Fazendo isto, ele deu a primeira palmada, que não doeu muito, pois a bermuda amorteceu o impacto.
Eu me senti humilhada e fazia de tudo para sair.
Depois de umas 10 palmadas, ele percebeu que eu não estava sentindo dor. Então fez um unico movimento que tirou minha bermuda e minha calcinha ao mesmo tempo.
Eu gritei: "Pára com isso"
E ele disse: "mais um grito, e você vai desejar nunca ter nascido"
Plaft, plaft, plaft, plaft, plaft... ele começou a me bater. Uma palmada de cada lado, com aquela mão que parecia de ferro.
Eu decidi que não choraria, mas não podia deixar de admitir que começava doer...
Plaft, plaft, plaft, plaft, plaft, plaft, plaft, plaft, plaft, plaft.
Eu sabia que se pedisse pra ele parar ele ia me bater mais, então concentrava meus esforços em sair dali.
Plaft, plaft, plaft, plaft, plaft, plaft.
Então eu gritei: "pára, pai. Por favor"
Ele parou e disse: "avisei para não gritar" 
Ele pegou um chinelo que estava junto a minha cama, era um da marca Ipanema. Era novo, pois eu havia comprado só para levar.
Então eu disse: "não, pai, por favor..."
SLAP! SLAP! SAP! SLAP! SLAP! SAP! SLAP! SLAP! SAP! SLAP! SLAP! SAP!
Ele não economizou na força... cada chinelada me fazia soltar um pequeno grito e implorar para ele parar.
Então ele parou e disse: "quando eu mandar você deitar, você vai obedecer?!"
Com medo de voltar a apanhar daquele jeito, eu disse: "vou..."
Neste momento eu já estava quase chorando... e ele percebeu
Então ele me ajudou a levantar disse: "deita na cama"
Não tive tempo de levantar a bermuda. Ele segurou o chinelo com força e eu acabei obedecendo.
Assim que deitei na cama, ele tirou o cinto que usava na calça... quando eu vi, tentei levantar, mas uma cintada me advertiu de que não devia fazer isto. 
Então ele disse: "a quantidade de cintadas que você vai levar, vai depender de você agora..."
Eu segurei o travesseiro com força, e ele começou:
PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF!
Eu não aguentava mais... acho que não estava acostumada a apanhar assim, e disse:
"por favor, pai, pára... tá doendo demais"
PLAF! Eu tenho PLAF! Certeza  PLAF! de que você  PLAF! vai aprender PLAF! que me PLAF! desobedecer PLAF! NUNCA  PLAF! vai ser PLAF! sua melhor PLAF!  escolha PLAF! 
Então eu comecei a chorar... 
PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF! PLAF!
E assim ele continou.
De repente ele começou a contar, de trás para frente: 


20 PLAF!     19 PLAF!      18 PLAF!      17 PLAF!      16 PLAF!      15 PLAF!


14 PLAF!      13 PLAF!      12 PLAF!      11 PLAF!       10 PLAF!       9 PLAF! 


8 PLAF!      7 PLAF!      6 PLAF!      5 PLAF!       4 PLAF!      3 PLAF!      2 PLAF! 
                                                          
                                                    1 PLAF! 


Ele parou...
Sentou do meu lado e disse:
"Nunca mais me faça fazer isto..."
Eu não aguentava mais de tanto chorar, então ele disse: "isso vai doer por um tempo... espero que você lembre disso antes de fazer outra vez"
Ele saiu e eu fiquei chorando... naquela noite, na hora do jantar, todos estavam muito quietos. Principalmente eu...
Eu me deitei com uma certa dificuldade, mas antes de dormir, ele foi me ver e disse:
"eu não sei o que faria se algo te acontecesse... eu te amo demais"
Ele me ajudou a ajeitar melhor a cama, me deu um beijo e disse, num tom meio sarcástico:
"boa noite".